Andar em uma feirinha e não comer pastel é quase impossível, não?! Na hora de um lanche apressado ou de lazer, essa massinha recheada e crocante resolve bem em qualquer ponto de consumo.
Seja pelo preço acessível, pelo sabor ou pela praticidade, o pastel é uma ótima dica de negócio para começar a empreender na área de alimentação. Exige pouca estrutura, dá para crescer devagar e conseguir bons lucros.
"O investimento inicial vai depender da capacidade de recursos, e pode começar em R$ 100,00, numa garagem, e chegar a R$ 30 mil reais, num modelo simples, aumentando em caso de ponto fixo ou móvel (barraca)", explica a gestora de projetos de alimentação fora do lar do Sebrae Santo Amaro (SP), Helena Costa de Andrade.
Como começar meu negócio de pastel?
A especialista do Sebrae sugere alguns passos para estruturar seu negócio:
- Faça um plano de negócios e abra seu CNPJ como MEI
- Fique atento às exigências legais de higiene e documentações
- Defina o cardápio e a localização
- Compre os equipamentos necessários
- Analise se vai precisar de ajudantes
- E como será a divulgação
Ambulante ou ponto fixo?
Não há resposta certa. Normalmente, como ambulante, o investimento é menor e costuma ser uma opção mais viável e atrativa para quem tem poucos recursos. O ponto fixo tem custos adicionais e, nesse caso, exige investimento maior.
O modelo de franquias de marcas consolidadas também requer mais investimentos. Marcos Nagano, diretor executivo da franquia 10 Pastéis, acredita que nesse modelo há um trabalho anterior de pesquisa e estratégia que reduz riscos para quem inicia no negócio. “A maior vantagem é empreender em um modelo já testado e consolidado”, explica.
Seja qual for a opção, é importante manter uma reserva de recursos, pois o negócio não dá lucro no primeiro momento. Isso vai ajudar a bancar os custos dos três primeiros meses, reinvestir e fidelizar clientes até conseguir o ponto de equilíbrio − quando as vendas pagam as despesas − e chegar ao lucro.
Qual é o momento certo?
Veja algumas dicas e avalie o melhor momento de lançar sua pastelaria. De acordo com Marcos Nagano, de um modo geral, no final e no meio de ano e nos meses de férias escolares, o movimento é maior.
Já para a especialista do Sebrae Santo Amaro, “normalmente em períodos mais quentes (primavera e verão), o pastel tem maior aceitação, o que facilita para quem está começando”.
“Muitas vezes, é mais estratégico não abrir um negócio em momento de pico, pois uma empresa nova exige um tempo para que todos os envolvidos adquiram experiência e ajustem a operação”. Marcos Nagano
Checklist
Planeje seu negócio pensando em uma estrutura próxima de 50 m². Considere o local de produção e de atendimento e uma equipe de, ao menos, três pessoas: uma gerencia, faz as compras e cuida dos pagamentos; duas cuidam da produção das massas e fritam os pastéis; a limpeza geral pode ser feita por todos.
- Equipamentos: fogão, geladeira e freezer, fritadeira elétrica ou a gás, processador de alimentos, liquidificador, espremedor de frutas, escorredor, escumadeira e virador, cortador de frios, cilindro para massa, batedeira, bancada para preparo de massas, minibalcão expositor (tipo estufa), exaustor.
- Utensílios de cozinha: panelas, talheres, pratos, copos, toalhas, portas-guardanapo, e carretilha ou faca para corte da massa.
- Descartáveis: guardanapos para servir e toalhas de papel para escorrer a fritura.
Paixão pelo pastel
Regina Celia Peres, de 57 anos, não esconde de ninguém a paixão que tem pelo seu food truck. À frente do Pastel no Truck desde 2014, em Guarulhos (SP), ela conta que o segredo é investir na qualidade dos produtos, se diferenciar e persistir.
Com a ajuda da filha, formada em Gastronomia, ela criou, por exemplo, as massas saborizadas e opções com bordas recheadas. São 17 recheios e sete tipos de massas saborizadas, e os preços por unidade vão de R$ 13,00 a R$ 17,00.
Outra dica é apostar também em acompanhamentos. O caldo de cana é um bom atrativo, diz. “Mesmo trabalhando muito, começar é simples. Um pacote de massa custa em média R$ 23,00, e com dois tipos de recheio já é possível oferecer o produto”, incentiva.
Regina passou pela experiência de vender em pontos fixos, faliu, mas conseguiu trocar os utensílios que tinha pelo food truck que utiliza até hoje. Atualmente, fatura em média R$ 25 mil por mês.
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