A história do pastel de capivara teve início quando Mity Yamashiro, de 41 anos, se deparou com a falta de movimento em seu trailer de pastéis, instalado em feiras de Curitiba (PR). Tudo o que ela queria era encontrar um modo de atrair consumidores até o balcão. As feiras de rua voltavam à atividade no segundo semestre de 2021, depois de semanas de interrupção.
Mas a sensação de insegurança ainda era grande: os clientes não apareciam com a frequência de antes. A queda nas vendas chegava a R$ 5 mil por dia, e o negócio da família, criado desde 1970, corria risco.
Então, Mity teve uma ideia para fisgar os clientes. Foi para a cozinha e lá resgatou uma habilidade de infância: moldar figuras em massinha. Dessa vez, usando a massa de pastel (receita de família, vinda do Japão).
Voltou à feira com dinossauros, Pokémons, unicórnios, corujas, capivaras... tudo frito como pastel, chamando atenção na vitrine. A “isca” precisava dar certo, já que o delivery – solução para muitos durante a pandemia – não chegava nem a 30% das vendas em balcão.
"No início, a novidade não só recuperou as vendas, como as triplicou em comparação aos dois anos anteriores. O trailer tornou-se atração turística e exemplo de empreendedorismo" - Mity Yamashiro
Vitrine eletrônica
Os bichinhos começaram a atrair os olhares de clientes, que faziam fotos das novidades enquanto consumiam os pastéis tradicionais.
Mas a retomada das vendas veio mesmo quando as imagens do pastel em forma de capivara (um tipo de roedor que vive em parques e é quase um mascote informal da capital paranaense) tornaram-se virais, compartilhadas milhares de vezes nas redes sociais.
“Foi quando entendi a importância do Instagram para o empreendedor”, confessa Mity, que é a terceira geração da família à frente do negócio.
De vento e capistel
A virada veio com um pedido: rechear os bichinhos, que até então eram só pastéis de vento decorativos ou de brinde. Dá trabalho, então Mity decidiu investir o esforço apenas no formato de capivara e em dois recheios simples: queijo ou carne.
Enquanto ela e os irmãos levam duas horas para fazer 1.000 pastéis convencionais com recheios variados, cinco a seis horas são necessárias para montar 300 capivaras, que são vendidas pelo dobro do preço do pastel comum.
No início, a novidade não só recuperou as vendas, como as triplicou em comparação aos dois anos anteriores. De acordo com Mity, seu trailer tornou-se atração turística e exemplo de empreendedorismo: “Recebo mensagens de várias pessoas que se inspiraram na minha ideia e se reergueram”.
Ela não se importa em ser copiada. “Uma moça me escreveu agradecendo e contando que estava com dificuldades e com a filha doente. Viu minha ideia, reproduziu e começou a faturar”, orgulha-se. Mity confidencia que seu desejo sempre foi produzir coisas para se “comer com os olhos”. Além de realizá-lo, inventou mais um produto de sucesso: a Capixinha, uma coxinha em formato de… capivara!
Pastéis Osamu Yamashiro em números
- Início do negócio: 1970
- Vendas antes da pandemia: 1.000 pastéis por feira
- Vendas após o pastel de capivara: 2.000 pastéis por feira + 100 coxinhas
- Preços: variam entre R$ 7,50, R$ 10 e R$ 15
- Funcionários: 6 (3 da família e 3 ajudantes)
SONO DOS BEBÊS: COMO GARANTIR UMA BOA NOITE
ALTOS E BAIXOS NAS VENDAS. O QUE FAZER?
PERU: ENTRE O MAR E A CORDILHEIRA
SEGURANÇA NA COZINHA É ESSENCIAL
OH, MY DOG! CACHORRO-QUENTE MADE IN BRAZIL
PASTEL: ESSA IDEIA CROCANTE DÁ LUCRO
CRIATIVIDADE NOS NEGÓCIOS: TRAZ BONS RESULTADOS
REINVENTAR-SE SEMPRE!
DE BRIGADEIRO EM BRIGADEIRO
COMO POUPAR PARA INVESTIR?
COMO ALCANÇAR MAIS CLIENTES NO INSTAGRAM?
LÂMPADAS ECONÔMICAS: FAÇA A ESCOLHA NA HORA CERTA
KIT "FIM DE FESTA" É O NEGÓCIO DO MOMENTO
EMPREENDER NA PRÁTICA: O CURSO DA ACADEMIA ASSAÍ
EXPANSÃO DO ASSAÍ ULTRAPASSA A MARCA DE 200 LOJAS
Fornecedores do Assaí
Empresas e indústrias de confiança com produtos de qualidade!