Das ruas da Itália para o mercado brasileiro: a praticidade da pizza em formato de cone cruzou o Atlântico e chegou ao Brasil com status de novidade há cerca de dez anos.
Em pouco tempo, dominou os food trucks por aqui como opção de negócio, atendendo à demanda daqueles clientes que têm pressa na hora de fazer uma refeição.
A pizza na casquinha virou nicho interessante de mercado e segue entre as opções de investimento que cabem em diferentes perfis de empreendedor
O cone parecido com casquinha de sorvete (ou temaki, se preferir), recheado com queijo derretido, temperos e molho saboroso tem potencial de negócio justamente por permitir diferentes faixas de investimento inicial, partindo de R$ 500,00 a R$ 30 mil.
E, com planejamento, pode ser feito num espaço reduzido ou mesmo em casa para vender, conseguindo um retorno de um a três anos pelo investimento.
ENTENDA OS CUSTOS
De acordo com o chef Márcio Santos, consultor da Associação Pizzarias Unidas do Brasil, uma pizza cone tem custo de produção básico de R$ 6,00 e pode ser vendida a partir de R$ 9,00. Dependendo da composição do recheio e dos custos totais, pode chegar a R$ 15,00 ou R$ 20,00 de preço final.
Porém, para alcançar valores assim, há que considerar, além dos gastos com ingredientes, água, luz, formas de entrega, custo de máquina de cartão para recebimento e funcionários, a localização do negócio e se o cliente está disposto a pagar.
“Se o produto é bom, com diferencial de recheios e massa crocante, o empreendedor consegue vender fácil essa ideia”, explica Santos.
EQUIPAMENTOS DE QUE VOCÊ VAI PRECISAR
Forno de câmara alto com suporte para assar;
Fôrma modeladora dos cones;
Freezer e geladeira;
Cilindro para abrir a massa manualmente;
Suporte para as pizzas nas mesas;
Embalagens de papel para entrega.
ESTRATÉGIAS
Aposte em tendências na área de alimentação para aumentar seu ticket médio. Venda experiências ao cliente além do produto:
Massa vegana, sem glúten ou lactose;
Cardápio enxuto, com sabores tradicionais e opções doces;
Qualidade no atendimento remoto, pelas redes sociais, aplicativos e WhatsApp;
Velocidade na entrega para manter o produto fresquinho;
Embalagens personalizadas.
APRENDA COM QUEM SABE - Sucesso da Baccone
O casal Juliana Costa, 22 anos, e Betto Rodrigues, 24, passou meses procurando um negócio para investir e conquistar a independência financeira. Como universitários, moradores de Icoaraci, em Belém (PA), os dois decidiram apostar na pizza cone, emprestando R$ 500,00 da mãe de Juliana para comprar os primeiros insumos. Foi assim que surgiu a Baccone Pizza Cone, em 2019.
Hoje, trabalhando na cozinha de casa, faturam de R$ 3 mil a R$ 5 mil por mês e já pensam em abrir um ponto físico no futuro. “A expectativa é crescer 90% em relação ao ano passado. A pandemia atrapalhou bastante, mas conseguimos reformular o cardápio e ganhar novos clientes, lançando combos com refrigerante e picolé”, conta Juliana.
Nos planos, estão aumentar a cobertura de entrega em mais regiões e contratar um funcionário para produção e atendimento on-line.
A BACCONE CRIOU
- Cardápio temático, com sabores associados a nomes de personagens do desenho Dragon Ball, como Mr Satan, Bulmas, Goku e Videl;
- Combos de pizza cone, fritas e refrigerante;
- Combo de pizza cone e sorvete;
- Sorteios e ações promocionais nas redes sociais;
- Estímulo de vendas baseado em datas e temas do momento;
- Entrega sem cobrança de frete ou bebida grátis a partir de um total de consumo.
ESCOLHAS E RESULTADOS
O ‘boca a boca’ entre amigos e conhecidos estimulou o crescimento do negócio;
Pizza cone virou novidade na região, que tinha opções de delivery limitadas a hambúrgueres e lanches convencionais;
Ter entregador próprio foi mais vantajoso do que investir em aplicativos de delivery;
Combos e inclusão de batatas fritas ajudaram no aumento do ticket médio.
DESAFIOS
O casal não fez plano de negócios e aprendeu no dia a dia as dificuldades do empreendimento;
Toda a família (três pessoas) está na produção. Terão que ser contratados funcionários para ampliar o negócio;
Alta constante dos preços dos insumos (de 30% a 50%) impacta o valor final que é repassado ao consumidor, com reajuste médio de 15%.
REGULAMENTAÇÃO E HIGIENE
Fique de olho:
Todo negócio na área de alimentos precisa atender regulamentação sanitária e leis municipais vigentes, mesmo que a produção seja feita em casa.
Formalizar a empresa
Com CNPJ, MEI (Microempreendedor Individual) ou Microempresa é um diferencial necessário. Busque saber mais em sites como Sebrae ou diretamente no Portal MEI (bit.ly/PortalMei)
Para dicas de higiene e manipulação correta dos alimentos, acesse mais informações no site da Academia Assaí: bit.ly/HigienizacaoAlimentos
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