Compras de Natal, viagem de férias, festas de fim de ano, IPTU, IPVA, matrícula e mensalidade escolar... A lista de gastos entre dezembro e janeiro é grande e, por isso, o início do ano pode ser um pesadelo para boa parte dos brasileiros, que ficam com o orçamento apertado nesta época.
Sendo assim, equilibrar as contas nesta época é mais do que necessário. No entanto, infelizmente, há casos em que a "bagunça" acaba tomando conta e o dinheiro fica curto. Diante disso, o comportamento do consumidor neste período tende a mudar, já que, com menos dinheiro no bolso, ele precisa economizar para não ficar "no vermelho".
Se o consumidor gasta menos, o empreendedor vende menos. É uma engrenagem que pode representar uma grande preocupação para quem tem um negócio, já que mexe com questões relacionadas às finanças da empresa, como o fluxo de caixa.
Nesse cenário, é hora de realizar ações estratégicas para aproveitar as oportunidades e, assim, impulsionar as vendas nos primeiros meses do ano.
O comportamento do consumidor neste período tende a mudar, já que, com menos dinheiro no bolso, ele precisa economizar para não ficar "no vermelho"
AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA DRIBLAR O ORÇAMENTO APERTADO
SOLUÇÃO BASEADA NO PROBLEMA
O primeiro passo para vender quando o cliente não quer comprar é oferecer uma solução baseada no problema. É hora, por exemplo, de pensar em fazer promoções para reduzir preços ou agregar valor aos produtos.
Descontos para vendas casadas, sorteio de brindes, criação de combos, descontos para aniversariantes, happy hour, pratos do dia, cartão-fidelidade, frete grátis e distribuição de vouchers pelas redes sociais são apenas algumas ideias que podem ajudar a alavancar as vendas nesta época do ano.
SAZONALIDADE COMO ESTRATÉGIA
Os primeiros meses do ano são um período propício para trabalhar com produtos e receitas sazonais. Aproveite para adaptar o cardápio com opções refrescantes e leves, como coquetéis, sucos naturais, pokes, peixes, saladas e saladas de frutas, sorvetes, sanduíches naturais, entre outros.
Estabelecimentos que têm espaços ao ar livre também podem usá-los como estratégia para atrair clientes, afinal, ambientes arejados costumam ter bastante procura. Happy hours e piqueniques sob as árvores podem ser muito atraentes para quem quer aproveitar as tardes quentes.
NEGOCIAÇÃO COM FORNECEDORES
Se as vendas caem no comércio, consequentemente os fornecedores também tendem a vender menos. Sendo assim, é hora de negociar preços melhores ou formas de pagamento flexíveis.
No caso de itens não perecíveis, estude comprar uma grande quantidade para estocar e, assim, ganhar poder de barganha.
Dica importante: uma relação de longa data pode ajudar na negociação. Por isso, evite trocar de fornecedor ao longo do ano, a não ser que seja extremamente necessário. Assim, fica mais fácil obter vantagens e pedir descontos.
RELACIONAMENTO E FIDELIZAÇÃO
Se um cliente vai ao seu estabelecimento todos os dias, pode ser que a frequência diminua no período em que ele esteja com o orçamento apertado, que ele peça descontos ou flexibilidade no pagamento.
Fato é que, quando se constrói um bom relacionamento, a fidelização acaba acontecendo de forma natural. No fim, o consumidor não vai trocar de local apenas porque está com menos dinheiro no bolso.
Além disso, quem já conhece o estabelecimento pode estar mais aberto a experimentar novos pratos, lanches, bebidas e oportunidades.
A PROPAGANDA É A ALMA DO NEGÓCIO
Se o seu estabelecimento está com promoções especiais, o seu cliente precisa saber. Saiba quais são os canais de comunicação preferidos e conte todas a novidades.
Atualmente, as redes sociais são grandes aliadas dos negócios. De acordo com dados de um levantamento do All INN, em parceria com a Opinion Box, 75% dos consumidores usam as redes sociais para fazer buscas.
A grande vantagem desse canal de comunicação é o fato de ser gratuito. Se não quiser (ou não puder) investir em anúncios pagos, divulgue suas redes em cartazes e cartões e use o WhatsApp também como ferramenta de vendas.