Em 2014, a Pamonhas do Cezar foi destaque na terceira edição da revista Assaí Bons Negócios. Uma década depois, quando o Assaí Atacadista completa 50 anos de história, revisitamos a empresa de Maringá (PR), que mudou bastante, mas continua sendo um negócio familiar. Uma história capaz de inspirar muita gente.
TRAJETÓRIA DE DEDICAÇÃO E SUCESSO
Como contamos em 2014, nas páginas da Assaí Bons Negócios, a Pamonhas do Cezar começou de forma despretensiosa, em 1991. A barraca na Festa da Uva de Marialva (PR) tinha como missão inicial apenas complementar a renda da família, mas o negócio idealizado pelo casal Cezar Augusto e Meiry Vertuan fez tanto sucesso que, durante o evento, foram vendidas 11 mil pamonhas.
A dupla, então, continuou fazendo as pamonhas em casa para vender no esquema porta a porta, chegando a produzir artesanalmente mais de mil unidades por dia.
No ano seguinte, abriram um espaço na Feira do Produtor de Maringá e, aos poucos, foram aumentando a operação. Chegaram a ter três unidades próprias, na mesma época em que iniciaram como franqueadora.
“Durante a pandemia, foi preciso encerrar as atividades de três lojas”, conta o dono. Mas isso não desanimou o casal empreendedor, que abriu uma nova filial em 2021, na cidade de Paiçandu, também no interior do Paraná.
Hoje, a pamonharia emprega 100 pessoas em duas lojas próprias e seis franquias, todas na região noroeste do estado. Com o sucesso, Meiry abandonou a profissão de professora para se dedicar exclusivamente ao negócio.
DE PAMONHARIA A RESTAURANTE: Por dentro do negócio
Atualmente, a empresa tem capacidade para atender 40 mil pessoas por mês e conta com mais de 40 itens no cardápio, entre derivados de milho, caldos, salgados, sobremesas e pratos executivos.
Os pratos foram incorporados ao cardápio em 2005 e um dos diferenciais do negócio é que eles são servidos o dia todo e não apenas nos horários de almoço e jantar.
Além disso, é possível fazer os pedidos por meio de um aplicativo próprio – segundo o proprietário, cerca de 30% das vendas acontecem no app. A empresa conta ainda com uma fábrica própria e todas as lojas seguem exatamente o mesmo formato, o que garante o padrão de qualidade.
A maior unidade da Pamonhas do Cezar tem 480 m², é totalmente climatizada e fica dentro de um importante shopping da cidade de Maringá.
DESDE O INÍCIO
Cezar Augusto Vertuan, idealizador e sócio, pontua que, embora tenha crescido ao longo de quase 33 anos desde o início como barraca de feira, a Pamonhas do Cezar continua sendo uma empresa familiar.
“Minha esposa é responsável pelo marketing e pela elaboração de cardápio; minha filha Poliana cuida da administração e do RH; e o Rafael Baratto, que é praticamente um filho, fica com as finanças. Hoje, eu atuo como conselheiro e também faço parte do financeiro da empresa”, ressalta.
A empresa é cliente do Assaí desde que a primeira loja da rede atacadista foi inaugurada na cidade, em 2013.
“Fazemos compra semanalmente no Assaí, tanto para as lojas próprias quanto para as franquias. Geralmente os produtos que compramos são os mais básicos, como arroz, feijão, óleo, vinagre etc.”, conta Cezar.
Hoje, existem duas unidades do Assaí em Maringá, uma na Avenida Colombo e outra no Parque Industrial.
CLIENTE FAMOSO
Em 2013, o cantor Luan Santana participou do quadro “Arquivo Confidencial”, do extinto Domingão do Faustão, e surpreendeu o público com uma história inusitada. Na infância, Luan morou em Maringá e era cliente assíduo da pamonharia.
Na televisão, ao lado de Fausto Silva, contou que sempre que vai à cidade paranaense faz questão de comprar pamonha na loja do Cezar. Ele disse que tinha que ficar no carro para não causar tumulto no local e pedia para alguém fazer a compra. Assim, podia comer sossegado um de seus pratos favoritos.
PLANOS PARA O FUTURO
Para uma publicação local de Maringá, em 2019, a filha Poliana contou que sempre viu os pais batalhando muito, e o crescimento veio aos poucos, como consequência do trabalho dedicado. Para ela, é gratificante ver o resultado alcançado com tamanho empenho.
No entanto, Cezar Vertuan é um empreendedor que não cansa de se dedicar à sua empresa, que conquistou a região noroeste do Paraná ao longo de mais de três décadas de empenho. Apesar de não trabalhar mais na produção das pamonhas e dos outros itens do cardápio, ele acompanha todos os passos da equipe que atua no negócio.
Para o futuro, o empresário pretende seguir trabalhando para garantir o crescimento da empresa. “Nosso plano é continuar com o projeto de franquias, degrau por degrau, assim como foi no início. Sempre visando à nossa marca, para que nada nos desabone perante nossos clientes”, finaliza.