Veja como proteger apps de bancos e outros dados
Não tem jeito: quem usa o celular para vender ou fazer as operações financeiras pessoais ou do próprio negócio está ficando cada vez mais preocupado com a proteção de dados nos aplicativos bancários. Isso porque o roubo de smartphones vem se tornando muito comum em todo o país, principalmente nas grandes cidades.
A prática de roubar o aparelho enquanto ele está sendo usado pelo dono – não importa se a vítima está a pé, dentro de um carro ou ônibus − tem sido cada vez mais comum, pois conseguir pegar o celular desbloqueado facilita o “trabalho” dos ladrões, já que permite o acesso a muitas informações pessoais e, claro, aos principais alvos: os aplicativos de banco.
Prejuízo financeiro e dor de cabeça
Aconteceu com a boleira Flávia Maia, de Goiânia. Ela estava fazendo uma operação no PIX quando um criminoso passou de bicicleta e conseguiu levar o celular desbloqueado.
“Ele fez um empréstimo no banco, o que me deu muita dor de cabeça, e transferiu o valor que eu tinha na conta para outra pessoa. Consegui reverter porque avisei o banco do roubo, mas tive bastante chateação para não ficar no prejuízo”, conta.
Jeferson Propheta, especialista em cibersegurança e gerente nacional da CrowdStrike, por outro lado afirma que, infelizmente, os criminosos são capazes de invadir até mesmo os aparelhos bloqueados: “Geralmente, após o roubo ou furto, os celulares são direcionados para criminosos especializados com o intuito de executar as fraudes”.