"Tá na mesa!"
Apesar de bastante variada – por ser um país tão grande, onde as receitas vão desde as mais leves, com frutos do mar, a pratos fortemente condimentados e agridoces –, a culinária da China é atrativa para o paladar brasileiro.
O vai-e-vem de yakissobas e rolinhos primavera na garupa de fast foods do Brasil estão aí para provar essa paixão. Mas o cardápio chinês vai além.
Na hora de comer, além de uma quedinha pela comida de rua, China e Brasil também gostam de espalhar os pratos no meio da mesa. Ali veremos arroz, macarrão, pão, carnes – de porco, boi, pescados e aves – e várias deliciosas friturinhas e quitutes cozidos no vapor, que podem ser legumes, verduras, bolinhos…
Nessa mesa, é comum observarmos o princípio taoísta do yin e do yang (dois opostos que se completam), o que significa que pode haver um prato doce e outro salgado; um frio e outro quente; um macio e outro crocante…
Atrações
Cidade Proibida
Em Pequim, conjunto de pavilhões e palácios foi centro de poder do Império Chinês durante mais de 500 anos.
Barracas de comida
Na rua Donghuamen em Pequim oferecem (para comer!) espetos de escorpiões, gafanhotos, grilos, larvas, centopeias e mais.
Rua Wangfujing, em Pequim
O complexo de vielas decorado com as tradicionais lâmpadas chinesas vermelhas vive movimentado de gente em torno das fumegantes barracas de comida.
Guerreiros de Terracota
A coleção de esculturas representa os exércitos de Qin Shi Huang, imperador que unificou a China no século 3 a.C.
Xangai
A metrópole futurista de edifícios gigantescos tem mais 25 milhões de habitantes.
Hong Kong
A ilha repleta de sedes de grandes marcas globais pertenceu à coroa britânica até 1997, quando voltou a pertencer à China, mas com sistema político e moeda diferentes.
A Grande Muralha
Enorme conjunto de muros fortificados construídos a partir de 700 a.C. como proteção. Se ainda existisse inteira, sua extensão seria de 21.196 km.
Receita de Pãozinho Chinês
Bao bun é um tipo de pãozinho chinês, fofo e macio, cozido no vapor. Pode ser recheado com legumes, carne ou até sobras de uma refeição.
Ingredientes
✓ 1 ¼ xícara (chá) de farinha de trigo
✓ ¼ de xícara (chá) de amido de milho
✓ ½ xícara (chá) de água morna
✓ 1 colher (chá) de fermento biológico seco
✓ 2 ½ colheres (sopa) de açúcar
✓ 1 colher (chá) de sal
✓ 1 colher (sopa) de manteiga
✓ Óleo para untar
Modo de preparo
Numa tigela pequena, misture o fermento com a água morna. Espere 10 minutos. Em uma batedeira, unte a tigela com óleo, misture a farinha, o amido, o açúcar e o sal em velocidade baixa. Adicione a água com o fermento ativado e continue a bater até formar uma massa.
Aumente a velocidade para média, junte a manteiga e bata por oito minutos para sovar até a massa ficar bem lisa e macia (se preferir, pode misturar e sovar a massa à mão). Modele a massa numa bola. Transfira a bola para a tigela untada, cubra e deixe descansar por 1h30 min até a massa dobrar de tamanho.
Para modelar e cozinhar
Retire uma porção da massa e modele como uma bolinha de gude. Abra a massa num disco; posicione a bolinha no centro e achate-a levemente. Coloque cerca de 1 ½ colher (sopa) do recheio no centro da massa. Una as bordas em cruz, pressionando com as pontas dos dedos para selar.
Vá girando o bao e dobrando a borda de massa nela mesma. Finalize torcendo a pontinha para deixar no formato típico do bao. Repita com o restante da massa. Preencha o fundo de uma panela de vapor (ou wok) com água e leve ao fogo médio para ferver.
Enquanto isso, corte seis quadrados de papel-manteiga com 10 cm. Pincele cada quadrado com óleo de gergelim – eles vão ser usados sob o bao, para que o pãozinho não grude no fundo do cesto.
Posicione os baos no cesto, cada um sobre seu papel untado. Assim que a água ferver, apoie o cesto sobre a panela, tampe, abaixe o fogo e conte 12 minutos. Com cuidado para não se queimar com o vapor, retire os baos do cesto e descole o papel-manteiga da base de cada um.
Se preferir, aqueça os pãezinhos numa frigideira antiaderente para ficarem com a base tostadinha. Os baos podem ser armazenados por até três dias na geladeira ou um mês no freezer.
Curiosidades
China britânica
Após pertencer ao Reino Unido por um século, a cidade portuária de Hong Kong foi devolvida à China em 1997. Sobrou o fortíssimo contraste de culturas.
China portuguesa
Os 450 anos de ocupação portuguesa refletem-se nas placas de rua em português e cantonês (um dos idiomas da China) e na gastronomia na região de Macau.
Foi um navio a vapor que trouxe, em 1900, os primeiros chineses para trabalhar nas lavouras de café de São Paulo. A chegada marca o primeiro registro oficial de imigrantes chineses no Brasil, mas estima-se que no século anterior cerca de 3 mil estiveram aqui.
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