SPOBRETO É RECEITA DE SUCESSO COM BOA IDEIA E PREÇO BAIXO
10Tudo aconteceu da noite para o dia. Mesmo! Numa segunda-feira, no dia nove de março de 2020, Leandro Lopes abriu sua nova barraca de massas e molhos no centro da cidade do Rio de Janeiro e passou o dia servindo os clientes. No dia seguinte, já na manhã de terça, ao dobrar a esquina para voltar ao trabalho, uma pequena multidão o aguardava. “É ele! É ele!”. Começa assim a história do Spobreto, o “Spoleto de pobre”.
Leandro, 46 anos, vai completar, em agosto, 15 anos vendendo refeições quentes na mesma calçada. Antes da pandemia, vendia estrogonofe para trabalhadores dos diversos prédios comerciais e universitários do entorno.
Mas ele queria variar o cardápio, sem depender do calendário escolar, nem de safra ou clima. “Buscava algo que vendesse o ano todo para adulto e para criança, dia ou noite, no calor ou no frio. Como pipoca e cachorro-quente, sabe?”, revela.
Decidiu oferecer macarrão e molhos variados preparados por ele, montados ao gosto do cliente, inspirado na famosa marca Spoleto – daí o trocadilho – mas numa versão simplificada, finalizada na chapa e a preços módicos. “Tipo um Spoleto do pobre”, relembra.
“Por anos, esperei uma grande chance e ela veio com o Spobreto. Mas ainda tinha essa última prova. Fui do céu ao inferno em uma semana com a pandemia. Aí, a resiliência foi a palavra que mais pratiquei nessa fase. Não tinha como cair, não podia. Ou dava certo ou dava certo” - Leandro Lopes, proprietário do Spobreto
Trocadilho: bom humor e criatividade chamaram a atenção para o negócio
10Gangorra do sucesso
Enxergando a fama repentina como oportunidade, o carioca viveu dias de inédito sucesso: chegou a servir cerca de 80 pratos diários, ao longo de uma semana. No dia 17 de março, o primeiro lockdown provocado pela pandemia de Covid-19 transformou o centro do Rio numa cidade-fantasma, zero pessoa nas ruas.
Sem “plano B”, Leandro seguiu abrindo o Spobreto, atendendo ao "pessoal" dos serviços essenciais, porteiros e camelôs que se mantiveram na ativa. As vendas caíram para oito pratos por dia.
Spoleto amigo
Antes mesmo da pandemia, Leandro recebeu a visita informal de uma equipe do Spoleto. Pensou em estresse e conflitos? Nada disso: a visita selou a amizade entre os empreendimentos. Do pessoal da famosa franquia de massas, Leandro ouviu a orientação de não olhar seu negócio como transitório.
Foi aconselhado a registrar e patentear a marca e cuidar da reputação observando limpeza, organização, além da procedência e da qualidade dos ingredientes. “A gente se segue no Instagram”, conta ele sobre o novo amigo.
Nome divertido e controle de custos, caminho para o sucesso
● Ele faz tudo sozinho, desde as compras, o preparo e o serviço
● Gerencia tudo e não abre mão das marcas e dos ingredientes que já deram certo
● Busca melhores preços e economia – “Sou cliente do Assaí desde que a sacola ainda era amarela!”, recorda Leandro
● Na retomada, tem servido em média 20 refeições por dia
● Sonha em ter um investidor como parceiro e ampliar seu negócio
Marca Registrada
É o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), vinculado ao Ministério da Economia, que concede os direitos de propriedade intelectual a uma marca. Leandro já encaminhou o pedido do nome Spobreto, o que dará a ele o direito único de uso da marca, caso encontre outras cópias de “Spobretos” com grafias variadas no mercado.
Leitura e estudos
Manter a marca sob os holofotes até que o ritmo fosse retomado e observar que havia público além dos estudantes foram decisões do criador do Spobreto nos meses seguintes.
Leandro intensificou os estudos de marketing por conta própria, criou o perfil @spobreto01 no Instagram e tentou vender por delivery, mas não deu certo. O transporte prejudicava a qualidade do produto.
Após dois anos, e com o movimento de volta, Leandro já não tem apenas o público que era restrito a estudantes e locais. Além do aumento da circulação na rua, ele conquistou gente que aparece para conhecê-lo e conseguiu, inclusive, ajustar seus horários.
Ele não atende mais à noite e reserva os fins de semana para estudar, fazer compras, cozinhar e descansar um pouco. “A saúde agradece”, diz.
Livros para encorajar
Quando vendia só estrogonofe, Leandro leu um livro que o ensinou a sair da zona de conforto. E foram os livros que o convenceram a montar o Spobreto.
São eles: Quem mexeu no meu queijo? (Spencer Johnson); Pai Rico Pai Pobre (Robert T. Kiyosaki); Oportunidades disfarçadas (Carlos Domingos).
Spobreto em dados
● Fundação: 9 de março de 2020
● Produtos: 3 massas | 7 molhos + Estrogonofe
● Preços: R$ 10 a R$ 15 o prato
● Ponto: calçada da av. Presidente Vargas, esquina com a Rua Uruguaiana, Centro do Rio de Janeiro
Instagram: @spobreto01
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