Quem nunca, ao trabalhar por conta própria, teve receio de formalizar o negócio e regularizar a própria situação por temer a burocracia, o custo envolvido e a variedade de impostos a pagar? A falta de informação e de clareza nos processos são, em geral, os maiores obstáculos.
Mas são tantas as facilidades para se inscrever como MEI (Microempreendedor Individual), por exemplo, e as vantagens em aderir ao sistema, que esse argumento não faz mais sentido nos dias de hoje.
Regularizar a situação como MEI ou Microempresa é garantia de ter facilidade para realizar compras, vender mais, para mais clientes, acessar empréstimos, ampliar canais de venda e, ainda, evitar riscos por não estar em dia, dentro das leis.
E mais, o dono de um negócio formal tem benefícios e auxílios de saúde e sociais que na informalidade não teria, como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.
“A primeira grande vantagem da formalização é trabalhar com segurança jurídica. Ou seja, evitam-se algumas penalizações que podem inviabilizar o negócio − como problemas com direitos trabalhistas de funcionários, falta de alvará de funcionamento em feiras e estabelecimentos etc. Além disso, trabalhar na informalidade pode gerar falta de reconhecimento pelo consumidor, que não sente segurança em efetuar uma compra, o que diminui as possibilidades de crescimento”, explica Marina Marinzeck, analista de negócios do Sebrae de São Paulo.
SINAIS DE CRESCIMENTO
Dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e da pesquisa global GEM (Global Entrepreneurship Monitor), em diferentes momentos, mostram que, após a fase mais aguda da pandemia, muitas pessoas encontraram alternativas de trabalho e renda ao formalizar o negócio.
O levantamento indica alta de:
√ 35 % de novas empresas registradas no MEI
√ 46 % de registros como Microempresas (ME)
√ 26 % de formalização como Empresa de Pequeno Porte (EPP)
√ + de 50 % passaram a empreender por necessidade
√ 21 % sem grau de instrução, foram os que mais empreenderam
√ 7 % com nível superior se formalizaram
*dados apurados entre 2020 e primeiro semestre de 2021
Acesso a novos mercados
Renata Mandelli, de 50 anos, sempre foi apaixonada por gastronomia. Formada em Direito, a ex-servidora da Justiça Federal abriu, em 2011, a Art&Food em Brasília. Formalizou seu negócio como MEI para vender geleias, focaccias, tortas, azeites, antepastos e pesto.
Para ela, esse foi o melhor caminho para crescer e conquistar novos mercados. “Essa decisão facilitou até para que eu pudesse participar de feiras gastronômicas, que só aceitam a presença de profissionais legalizados”, conta.
Benefícios de formalizar o negócio
- Emissão de notas fiscais
- Acesso à aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade
- Isenção de impostos federais para MEI
- Cesta de tributos unificados, com o Simples Nacional
- Permissão para vender por aplicativo de comida, como iFood e produtos e serviços para o poder público
- Conta bancária com CNPJ
- Acesso a empréstimos com incentivos do governo e redução de tarifas
- Descontos e melhores condições de pagamento nas compras
- Possibilidade de contratar funcionários
- Mais facilidade de acesso a maquininhas de pagamento
Fontes: Helena Rego (analista de Políticas Públicas do Sebrae Nacional) e Marina Marinzeck, analista de negócios do Sebrae de São Paulo.
Caminhos para a formalização
Antes de tudo, é importante que se faça a estruturação do negócio. O planejamento permitirá perceber qual caminho seguir. A primeira coisa que você precisa saber para fazer o registro de sua empresa é que existem duas possibilidades:
MEI
Se for MEI (Microempreendedor Individual), o processo de formalização é todo simplificado, menos burocrático, gratuito e on-line, e pode ser feito sem a necessidade de um contador.
Basta acessar o Portal do Empreendedor: gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor
- Regra: limite de faturamento até R$ 81 mil/ano, com 20% de tolerância (até R$ 97 mil/ano).
MICROEMPRESA
Já para uma microempresa, é preciso, entre outras providências, possuir registro na prefeitura ou na administração regional da cidade onde ela funcionará, no estado, na Receita Federal e na Previdência Social.
- Regra: faturamento até R$ 360 mil/ano; permite contratar até 19 funcionários.
No final das contas, a lei e as políticas públicas têm o objetivo de oferecer condições para que o microempreendedor individual possa testar sua proposta de negócio, se desenvolva e cresça, tenha mais lucro e possa evoluir para uma micro e pequena empresa, que contrate funcionários, colaborando ainda mais com a economia.
FAÇA O CURSO RESTAURANTES!
ACOMPANHE AS AÇÕES DE ESG DA REDE ASSAÍ!
SAIBA A DIFERENÇA ENTRE CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
CUIDE DO SEU COLESTEROL E REDUZA RISCOS NA SAÚDE
MESA FARTA NAS FESTAS DE SÃO JOÃO
FOOD BIKE: BOM NEGÓCIO ECOLÓGICO E ECONÔMICO
DEDICAÇÃO AO NEGÓCIO GERA CRESCIMENTO
JÁ EXPERIMENTOU O SPOBRETO?
BOA COMIDA NA JANELA
COMO DEFINIR UMA META DE VENDA EFICIENTE
ARMAZENAMENTO EM NUVEM PARA PROTEGER O SEU NEGÓCIO
A RIQUEZA DO LIXO ORGÂNICO
CESTAS TEMÁTICAS: MUITO MAIS QUE CAFÉ DA MANHÃ
JAPÃO – TRADIÇÃO, MODERNIDADE E SABORES ÚNICOS
Fornecedores do Assaí
Empresas e indústrias de confiança com produtos de qualidade!