Empreendedor(a) que não quer andar no escuro nos negócios sabe que é essencial ter o controle dos gastos mensais. Esse controle significa listar todas as diferentes contas a pagar no período − como água, luz, matéria-prima, embalagens, impostos, aluguel, material de limpeza, combustível e tantos outros.
Organizar isso numa planilha, indicando o que representa custos fixos e variáveis, é um exercício necessário, que combate o descontrole financeiro do negócio.
Pode parecer simples, mas saber exatamente qual a diferença entre esses gastos e o que enquadrar em cada um deles faz muita gente precisar de ajuda. A dúvida está entre as 10 perguntas mais feitas pelos empreendedores no portal do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
“Todo empreendedor precisa conhecer esses gastos para conseguir ter um planejamento financeiro”, ressalta o analista do Sebrae/DF, Adalberto Luiz. Afinal, essas contas têm relação direta com a lucratividade do negócio, dão sinais de quanto se está gastando, quais despesas ou custos cortar e como aplicar melhor o dinheiro disponível que entra no caixa.
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Para entender a diferença entre custos fixos e variáveis
Primeiro, é preciso entender que é o uso do dinheiro a ser gasto que determina se a despesa é fixa ou variável.
Custos fixos
“São aqueles que o dono do negócio precisa pagar independentemente de vender ou não o que ele produziu”, explica o analista do Sebrae. São parte da estrutura do negócio, que vão ser desembolsados todo mês.
Custos variáveis
“São custos que envolvem a produção e a comercialização, que variam e oscilam conforme o aumento ou a redução das vendas. A compra de insumos para se produzir um bem ou produto é um gasto variável, assim como a comissão de um vendedor de uma loja ou o custo de um eventual frete. Tudo isso varia de acordo com o uso e os resultados do período”, salienta Adalberto.
“Todo empreendedor precisa conhecer esses gastos para conseguir ter um planejamento financeiro" - Adalberto Luiz, analista do Sebrae/DF
CUSTO FIXO OU VARIÁVEL
A energia elétrica é um dos exemplos que mais geram dúvidas na hora de identificar como deve entrar na planilha de custos do seu negócio. Fique de olho: se o uso da energia elétrica oscila conforme o volume de produção, ela entra no custo variável.
Custo variável
10Exemplo: Pães caseiros/padaria
50% da conta de luz vêm do uso do forno ligado. Se o negócio tem 50% de queda nas encomendas de pães, a conta de luz cai pela metade.
Custo fixo
10Exemplo: Barraca de água de coco
100% da conta de luz vêm da iluminação e do uso da geladeira. Vendendo ou não os cocos, a conta de luz será a mesma. A luz ligada mantém o negócio funcionando.
“A eletricidade tem essa particularidade. A energia usada para a produção de um bem é variável. Agora a energia usada mensalmente, que o empreendedor terá que pagar independentemente se produzir ou vender, essa entra no custo fixo”, reforça Adalberto Luiz.
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
Após diferenciar se as despesas são fixas ou variáveis, o empreendedor precisa calcular esses gastos para ter um planejamento financeiro mais próximo da realidade. Assim, será possível conferir como anda o fluxo de caixa, saber onde se pode cortar gastos, que contas consegue reduzir, negociar ou excluir.
“É muito importante determinar o custo fixo e tentar deixá-lo o menor possível. Quanto menos gasto fixo houver, sem produzir ou vender, melhor será a renda. Vale mais a pena ter um gasto variável, que não gerará despesa ou dívida fixa todo mês”, ensina Adalberto Luiz.
Resumindo
Custo fixo
Gasto que se mantém igual independentemente da quantidade de produtos ou serviços vendidos. Exemplos: telefone, aluguel, salários, internet, energia elétrica, água.
Custo variável
Gasto que oscila de acordo com a quantidade de produtos ou serviços vendidos ou produzidos. Exemplos: embalagens, frete, matérias-primas, combustível, comissão de venda, consertos e reparos, material de limpeza.
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