Fernanda Fraga Castricini, proprietária da Empadas da Fê
10Já ouviu aquele ditado: não reclame, pois sempre pode piorar? Pois foi exatamente o que aconteceu comigo, quando, de uma hora para outra, a minha vida deu um giro de 360°. Nessa época, eu tinha 28 anos e estava deixando a sociedade de uma panificadora, que era a minha única fonte de renda. Estava saindo com uma mão na frente e outra atrás, sem reserva e com um financiamento nas costas.
Para piorar, oito dias depois do rompimento da minha sociedade, perdi a minha mãe, ainda muito jovem, para um câncer. Tudo isso com um filho de apenas um ano e três meses nos braços.
A soma dessas situações, unida à minha falta de experiência, me impossibilitava uma retomada ao mercado de trabalho formal. Durante esse tempo, cuidei da casa e do meu filho com muito amor, porém, sem trabalhar, eu me sentia deprimida.
A cada dia que passava, eu sentia que precisava retomar a minha rotina e o meu trabalho. Foi nesse momento que as empadas surgiram como uma possibilidade de renda e, principalmente, como um grande estímulo à vida.
Arregaçando as mangas
Eu precisava levantar dinheiro para limpar o meu nome. Foi então que me lembrei da história de um casal que vendeu empadões para realizar a festa de casamento. Era isso que precisava fazer! Naquela mesma madrugada, abri meu congelador, peguei um peito de frango e comecei a preparar o recheio.
Pela manhã, liguei para minha tia Dalva e pedi que me ensinasse a fazer a receita das tradicionais empadas da nossa família. Ela prontamente me atendeu e, apesar do medo de que nada desse certo, no dia seguinte deixei o meu filho na escola e fui para o centro de Caxias (Duque de Caxias, no Rio de Janeiro) vender as 30 empadas que eu tinha feito em casa.
Estratégias para o sucesso
Sentia muita vergonha de ser vista por algum conhecido na rua e admitir a situação desesperadora em que eu estava. Então, no primeiro momento, adotei a tática de subir nos prédios da região e vender porta a porta. No primeiro andar, não vendi nenhuma empada.
Aí já bateu aquele desespero, mas eu me recusava a voltar para casa com mais um fracasso. Orei a Deus que me ajudasse e mudei minha postura de abordagem. Logo consegui vender todas e voltei para casa me sentindo vitoriosa e orgulhosa.
Com o dinheiro da venda do dia anterior, comprei duas caixas de isopor, um carrinho e voltei para a rua com 100 empadas. Porém, a sede de que desse tudo certo acabou por atrapalhar e, como as empadas são muito sensíveis e delicadas, o atrito do carrinho na calçada fez com que 80% delas se quebrassem.
Mesmo conseguindo vender o restante, fui para casa muito frustrada naquele dia e pensando em uma maneira de resolver o problema. A solução veio rapidamente, e já no outro dia comecei a mandar mensagens oferecendo as empadas aos meus vizinhos que estavam no meu Facebook.
Com essa estratégia, a demanda logo aumentou, então, decidi investir de verdade e transformar a minha garagem num ponto de atendimento e produção. Não havia mais como voltar atrás.
Tropeços e estímulos
Com a garagem funcionando na pronta-entrega, as vendas prosperaram muito. Mas comecei a me ver numa rotina exaustiva demais, pois eu fazia tudo, contando apenas com um funcionário para as entregas.
Meu irmão me estimulou a não desistir, mostrando que eu estava trabalhando de forma errada e pensando pequeno, quando na verdade eu deveria me dedicar mais e investir em uma estratégia de aperfeiçoamento do negócio.
A partir desse momento, as coisas tomaram um rumo de real expansão. Em 2019, consegui implantar o delivery para longa distância, aumentei a produção, contratei mais duas colaboradoras.
E, para fechar com chave de ouro, ganhei em 1º lugar na segunda edição do concurso nacional prêmio Pega Visão de empreendedorismo popular, realizado pelo Rick Chester.
Hoje estamos completando cinco anos de atividades, 100% especializadas em empadas salgadas, doces e empadões. Tudo com receita exclusiva e caseira.
Ao longo dessa caminhada, a parceria com o Assaí da Presidente Kennedy, em Caxias, fez toda a diferença, pois antes, para conseguir um bom preço, era necessário ir até a Ceasa, que fica em outra cidade.
Hoje eu tenho um Assaí próximo à minha casa, consigo economizar combustível, tempo e principalmente dinheiro. Com isso, acredito que conseguiremos avançar para o próximo estágio, que é colocar alguns pontos de vendas com ambulantes no centro de Caxias e, quem sabe, chegar às praias do Rio de Janeiro.
Trajetória da Empadas da Fê
2017 - Início do empreendimento, primeiro com vendas ambulantes e depois na garagem de casa.
2019 - Implantação do delivery para longa distância e aumento da capacidade de atendimento para outros bairros e clientes.
2020 - Conquista do 1° lugar no prêmio Pega Visão de empreendedorismo popular, realizado pelo Rick Chester.
2021 - Investimento em mentorias com o empresário Yan Yuri e foco nas estratégias de negócio.
2022 - Expansão para uma estrutura de fábrica em espaço maior e bem adaptado, com o dobro de capacidade de produção.
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