Confeiteira cria negócio de sucesso, com produção limitada, para conciliar trabalho e maternidade
Mesmo durante a pandemia, as pessoas não deixaram de celebrar aniversários e datas importantes entre seus familiares. Pelo menos esse lado doce da vida permaneceu. Por isso, a confeitaria se mantém como um segmento atrativo e cresce a passos largos em todos os cantos do Brasil.
E, junto, surgem mulheres empreendedoras bem-sucedidas nesse ramo, como Jaque Sobral, 37 anos, dona da marca Mamãe Fez Bolo, de Hortolândia (SP), região metropolitana de Campinas. Ela é um exemplo para quem quer conciliar trabalho e maternidade.
“É verdade que a confeitaria deu um boom. Tem muita gente no mercado, mas eu nunca encarei a concorrência como um desafio, porque, se você tiver um produto diferenciado, não haverá outro igual. Então, eu me enxergo como a única do mercado. Os meus clientes me escolhem pelo meu produto personalizado e pela maneira como eu trabalho”, revela a confeiteira.
Em 2013, Jaque começou o próprio negócio. “A transição de cozinhar só por hobby para empreender despertou quando eu comecei a fazer bolinhos para presentear as professoras e as mães da escola da minha filha. As pessoas começaram a me perguntar se eu faria bolos para vender, e então eu pensei que, se todo mundo estava me perguntando, era porque tinha clientes em potencial”, conta.
Ela gostava de receber a filha mais velha, Luisa – na época, com três anos – com um bolo bem gostoso quando a pequena voltava da escola: “Ela me perguntava: mamãe, fez bolo?". E dessa forma foi batizado o novo negócio, que tem a maternidade como inspiração. “Eu pensava quais seriam as memórias afetivas dos meus filhos, e, para mim, uma casa com crianças tem que ter cheiro de bolo. Queria resgatar isso para eles, da mãe que faz bolo e cozinha, para que eles tivessem um lar comigo presente na rotina. Era um sonho meu”, lembra Jaque, que deixou de trabalhar fora para dedicar mais tempo à criação dos filhos.