Sem saber nada de cozinha industrial, Camila se juntou à família em 2016 e hoje o Pastel di Mainha vende quase 2 mil unidades por mês
Sem saber nada de cozinha industrial, Camila se juntou à família em 2016 e hoje o Pastel di Mainha vende quase 2 mil unidades por mês
Na época em que o Pastel Di Mainha começou a ser planejado, os food trucks estavam em alta em Salvador, Bahia. Por isso, o que era para ser uma barraca de pastel no bairro São Rafael acabou virando um negócio móvel.
“No começo, não tínhamos noção de cozinha industrial e nem de como deveria ser o food truck, mas compramos uma carrocinha, que era guinchada todos os dias por nosso Uno azul até o bairro do Imbuí, em Salvador”, conta Camila Evangelista Santos, dona do Pastel Di Mainha.
Cliente provando massa de pastel vermelha de sabor pimenta
A empreendedora é sócia no negócio, que se tornou a principal fonte de renda da família quase que despretensiosamente. A vontade de empreender era antiga, mas foi só em 2016 que ela, o irmão Bruno e o marido, Anderson, com o apoio da mãe, Dona Rute, decidiram vender os pastéis que faziam em casa aos finais de semana.
E o negócio deu tão certo que a ocupação principal foi deixada de lado, a carrocinha transformou-se em um food truck e hoje em dia Camila é dona de uma aposta que deu certo.
O Pastel Di Mainha, atualmente, é um dos trucks mais famosos da praça do Imbuí, tem mais de 11 mil seguidores só no Instagram e atrai clientes até de outros locais da cidade com os pastéis coloridos e as receitas exclusivas.
Mas chegar até aqui exigiu muita dedicação e trabalho. Camila alerta que “empreender não é fácil, todo dia é uma luta”.
Como a família não tinha experiência no ramo de alimentação, precisou enfrentar uma série de desafios: conseguir a licença para atuar na praça; lidar com o aumento do preço dos insumos praticados pelos fornecedores; e, claro, driblar o fechamento do espaço físico durante a pandemia de Covid-19.
Camila Evangelista Santos, dona do Pastel Di Mainha
“Vencemos com muita perseverança e tivemos muita garra para alcançar nossos objetivos. E agora temos plano de expansão para 2023, estamos estudando outros bairros e regiões”, conta Camila.
O segredo? Atendimento personalizado, atenção às novidades do mercado, erros e acertos, divulgação, estudo e muita vontade de trabalhar.
Segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), as mulheres representavam, em 2020, 46% de empreendedores com até 3,5 anos de empresa no Brasil.
Já os dados de um estudo mais recente, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), apontam que mais de 10 milhões de negócios eram comandados por elas no último trimestre de 2021. A maioria das empreendedoras têm negócios no ramo alimentício.
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