A trajetória de Francislene Gomes, empreendedora cearense de apenas 28 anos, representa a resiliência, a força e a fé em si mesma. É uma história conhecida por diversos empreendedores
Desde criança, aos oito anos de idade, eu já trabalhava com meu pai na rua vendendo coisas. Depois trabalhei com ele no comércio e sempre gostei de conhecer pessoas, de conversar.
Em 2013, quando ainda morava com a minha avó, montei meu primeiro negócio, o Café Mania, que era na calçada em frente à casa dela. Vendia lanches, fazia hambúrguer, mas as pizzas e os salgados pegava de terceiros.
Não conseguia ficar parada, tinha muita persistência para empreender – fazia bolo no pote e saía para vender, de bicicleta, pelas ruas de Juazeiro do Norte (CE), onde eu morava. Mas, muitas vezes, as dores na coluna que adquiri em um emprego e as crises de ansiedade me atrapalharam nos negócios.
Fui trabalhar em um local em que aprendi a fazer salgados e decidi que queria isso para a minha vida. Em 2017, comecei a fazer salgadinhos para festa – era o início da Lindo’s Salgados Gourmet –, mas novos problemas de saúde me impediram de continuar profissionalmente ativa.
IDAS E VINDAS
Também já vendi sorvete no pote, e tentei vender pastel como ambulante, só que no primeiro dia perdi a minha produção porque a caixa era nova e deu cheiro e gosto de isopor nos pastéis. Mas não desisti.
Em lugar das frituras, consegui um forno para fazer salgados assados no mesmo ano em que fiz o curso na Academia Assaí e a inscrição para o Prêmio.
A minha rotina ficou bem puxada. Eu fazia pela manhã, em casa, os salgados, andava bastante levando para assar no local em que me emprestavam o forno, e à tarde saía para vender pelas ruas da cidade.
Certo dia, em duas quadras eu vendi tudo que tinha feito. No início, eram 30 salgados por dia, que eu levava na bicicleta rosa bem estilosa e diferente, e quando as pessoas me viam já pediam para parar porque queriam comprar salgados.
PRÊMIO VALORIZA PERSISTÊNCIA PARA EMPREENDER
Eu me inscrevi no Prêmio Academia Assaí em 2018 e, ao ganhar a premiação, consegui comprar um forno, além de usar o vale-compras, que também ganhei, para adquirir matéria-prima.
Fiz parceria com uma blogueira da cidade e meu trabalho ficou mais conhecido, os salgados de 45 cm explodiram em vendas e comecei a não dar conta de produzir tudo que precisava – tanto os que vendia na rua, como as encomendas e os de festa.
Assim, comecei a produzir só os salgados gigantes. Entre 2019 e 2020, trabalhei exclusivamente com eles: no início, eram cinco e depois cheguei a vender 25 por dia. Infelizmente, tive outros problemas de saúde e tudo parou.
Após seis meses me recuperando, no meio da pandemia, abri um espaço para trabalhar com as entregas do salgado – precisei contratar mais pessoas para me ajudar.
Fiz minha inscrição na edição de 2020 do Prêmio e ganhei novamente. Com o valor recebido, reformei o local e comprei mais equipamentos para a produção. >>
"No final de 2022, com a cara e a coragem, voltei a fazer delivery dos meus salgados, vender para a vizinhança, em uma nova fase que me deixa bem esperançosa. Amo o que eu faço e sei da minha capacidade de empreender, produzir e crescer aqui em Fortaleza" - Francislene Gomes
RECOMEÇO
Sobrecarregada de trabalho, e sem apoio da família, no começo de 2022, achei que Juazeiro não era mais para mim. Não tinha como crescer lá e vim para Fortaleza com meu marido, que estava desempregado.
Cheguei em uma época de chuvas, o que não favoreceu vender os salgados sozinha de bicicleta, então fui trabalhar por um tempo em um restaurante.
No final do ano, com a cara e a coragem, voltei a fazer meus salgados e vender para a vizinhança. É uma nova fase e retornar ao delivery me deixa bem esperançosa. Amo o que eu faço e sei da minha capacidade de empreender, produzir e chegar lá.
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