PLATAFORMAS E BANCOS DIGITAIS
A quarentena também acelerou a evolução das plataformas de pagamento eletrônico, como PicPay, PayPal e PagSeguro, e dos bancos digitais – instituições financeiras sem agências físicas, em que tudo é feito de forma online por meio de aplicativos de smartphone, tendo o delivery de alimentos e de outros produtos como um dos impulsionadores da mudança.
Com isso, modalidades como carteira digital, QR Code e links de pagamento, além dos já tradicionais boletos online e das transferências bancárias, ganham espaço significativo frente às máquinas de cartão e ao dinheiro em espécie. “As plataformas já estavam disponíveis e eram oferecidas por muitos comerciantes. O que se percebeu foi um movimento de migração muito maior para o digital”, explica Antônio Eduardo Ripari Neger, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet).
Com as mudanças recentes, bancos digitais e empresas intermediadoras de pagamento eletrônico também se tornaram mais acessíveis. Algumas dessas instituições já oferecem opções específicas para microempreendedores individuais (MEI), microempresas e até mesmo profissionais informais, com menos burocracia e melhores taxas. Entretanto, ao selecionar esses meios eletrônicos, é importante avaliar o custo das transações e buscar negociá-los, conforme o volume de operações.
TENDÊNCIA
A edição de 2019 do Relatório de Tendências de Meios de Pagamento (Minsait Payments), que trata do comportamento de consumidores no Reino Unido, na Europa e na América Latina, já apontava para um crescimento significativo do uso de meios de pagamento sem contato. O levantamento mostrou que 62,1% dos entrevistados afirmaram ter feito ao menos um pagamento por QR Code em 2019, seguido por aplicativos (49,8%) e, em menor grau, pelo NFC (25,2%), isto é, por aproximação do celular a um leitor de cartão.
“A transformação digital nos meios de pagamento já vem ocorrendo há alguns anos em um ritmo mais lento do que se vê hoje. A pandemia fez com que o crescimento, que ainda era pequeno, fosse acelerado”, afirma Ricardo Granados, diretor de negócios da Minsait Payments no Brasil.
“As plataformas já estavam disponíveis e eram oferecidas por muitos comerciantes. O que se percebeu foi um movimento de migração muito maior para o digital”
Antônio Eduardo Ripari Neger, presidente da Abranet
AMADURECIMENTO DO MERCADO
O custo para a manutenção de contas em instituições financeiras tradicionais e as taxas para uso das plataformas de intermediação sempre foram obstáculos para o uso mais intenso das modalidades digitais de pagamento. Mas, nos últimos anos, viu-se um aumento da concorrência, o que tornou as taxas mais baratas e competitivas. “O crescimento desse ecossistema gera um ciclo virtuoso, porque as empresas brigam entre si para conquistar mais clientes, e o custo fica menor. Um dos principais motivos para o aumento no uso dessas plataformas foi justamente a redução das tarifas”, avalia Neger, da Abranet.
O fato de as empresas estarem investindo mais em tecnologia, em prevenção de fraudes e em ambientes digitais mais intuitivos para comerciantes e clientes é outro fator que contribui para o impulsionamento dessas modalidades, conforme aponta Ricardo Granados. Mas a pandemia do Coronavírus é citada pelos especialistas como a maior responsável pela quebra de paradigmas na evolução dos meios de pagamento. “A Covid-19 mostrou que muitos setores se reinventaram e outros precisam se reinventar. O consumidor também precisou rever o seu modo de comprar. Ele quebrou o paradigma de evitar compras pela Internet. Ainda que muitos desses consumidores sejam muito ‘visuais’, desejando ver o produto antes de comprar, grande parte se viu obrigada a se adaptar”, conta Granados, destacando que, com a evolução cada vez mais rápida das empresas financeiras, mais pessoas passam a fazer uso das modalidades e, consequentemente, os comerciantes ampliam as vendas, reduzem custos com a gestão do dinheiro físico e contam com modelos mais inteligentes de distribuição dos produtos.
PAGAMENTOS DIGITAIS NO ASSAÍ
QR CODE
Clientes Assaí já podem utilizar o PicPay e pagar suas compras por QR Code em todas as lojas da rede. Basta informar ao operador de caixa que você usará a plataforma. Ele mostrará um QR Code na tela do monitor, aí é só abrir o aplicativo na função de pagamentos, apontar a câmera do celular para o código e, em seguida, digitar a senha. Ao escolher essa modalidade, você ganha cashback, ou seja, recebe 10% do valor da compra (limitado a R$ 15 por compra, uma vez ao mês por CPF) em sua conta digital PicPay. Além de aproveitar os preços baixos do Assaí, você conta com ainda mais benefícios!
O cashback começou a vigorar no dia 1º de julho e é válido até 30 de setembro de 2020.
PAGAMENTO POR APROXIMAÇÃO
Quem utiliza cartões de débito ou crédito com tecnologia de pagamento por aproximação (NFC), ou quem tem esse recurso em seu smartphone, por meio de serviços como Google Pay, Samsung Pay ou Apple Pay, também pode fazer suas compras sem contato físico em todas as unidades do
Assaí