A comida pronta é uma solução prática para consumidores que, na correria do dia a dia, não conseguem preparar suas próprias refeições e precisam se alimentar fora de casa.
Não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, os restaurantes de comida japonesa são opções para atender a essa demanda, especialmente em cidades ou locais que têm intensa movimentação de pessoas.
Os pratos leves, saborosos e saudáveis da tradicional culinária oriental são bastante atrativos para uma boa parcela da população.
Mas, por se tratar de uma gastronomia peculiar, além de seguir as regulamentações comuns aos estabelecimentos do setor de alimentação, é preciso garantir as especificidades e a qualidade dos ingredientes e do preparo, além de uma ambientação temática.
QUALIDADE DOS INGREDIENTES
De acordo com a empresa de softwares para restaurantes, Saipos, a primeira preocupação na hora de montar uma casa de comida japonesa deve ser com a qualidade dos alimentos.
A dica é conhecer bem o fornecedor e as condições de armazenamento, entrega e higiene dos peixes e dos outros produtos.
Contratação de pessoal
Recepcionistas, garçons e principalmente o cozinheiro especialista (sushiman) são funcionários essenciais para o bom funcionamento de um restaurante japonês. No caso do sushiman, é preciso que ele tenha domínio da manipulação dos ingredientes, trabalhe com higiene e profissionalismo e, claro, que conheça as receitas.
Estrutura física
A escolha do ponto comercial faz muita diferença, especialmente se há atendimento presencial. Analise a região e a concorrência para definir o melhor ponto.
Quanto aos itens específicos, o Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas (SBRT) cita barcos de madeira, recipientes para shoyu, bandejas, tigelas e maçaricos.
Invista também em hashis (talheres orientais), esteiras de bambu, facas afiadas, panela elétrica de arroz e itens de decoração.
Uma dica é conhecer bem o fornecedor e as condições de armazenamento, entrega e higiene dos pescados para garantir que sejam frescos e de boa procedência.
DEFINIÇÃO DO MODELO DE SERVIÇO
Existem diferentes tipos de operação para um restaurante de comida japonesa. Veja:
À la carte - Porções, sejam individuais, sejam para duas ou mais pessoas, são opções atraentes, principalmente quando as preferências da clientela são levadas em consideração. Esse tipo de serviço oferece experiências únicas e ainda faz com que os clientes se sintam valorizados.
Rodízio - Bastante popular no Brasil, afinal, permite que o público consuma diferentes itens pagando um preço fixo por isso. Nesse caso, uma ideia é variar na concepção dos pratos e sair do convencional, contando com a ajuda do sushiman para criar pratos exclusivos para o estabelecimento.
Delivery - Independentemente se o restaurante atende presencialmente ou não, o delivery de comida japonesa funciona bem. Em muitos casos, o negócio começa fazendo apenas entregas e, com o tempo, abre um espaço para atendimento ao público.
As entregas podem ser terceirizadas (apps de delivery) ou próprias, por meio da contratação de motoboys.
Franquia de comida japonesa: vale a pena?
Como ocorre em muitos setores, abrir uma franquia de comida japonesa tem vantagens e desvantagens.
VANTAGENS
Marcas reconhecidas tendem a atrair mais clientes já no início da operação;
Franqueadoras oferecem treinamento de pessoal e suporte em áreas como operação e marketing;
O modelo de negócio já foi testado e refinado, reduzindo o risco de falhas;
As franquias geralmente têm acesso a fornecedores confiáveis.
DESVANTAGENS
Uma franquia requer um investimento inicial significativo e o pagamento de taxas contínuas;
Há pouca flexibilidade criativa, afinal, é preciso seguir os padrões da franqueadora;
A reputação da marca influencia diretamente no negócio;
Há marcas que não permitem a abertura de novas lojas a depender da região.