Estrutura adequada, cumprimento de regulamentações específicas e escolha de bons fornecedores são pontos essenciais para o funcionamento de uma sorveteria

De acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS), existem mais de 11 mil negócios que envolvem sorvetes e gelatos no Brasil, dos quais 92% se encaixam entre micro e pequenas empresas.

Ano após ano, o mercado de sorvetes vem passando por transformações significativas. A criação de sabores diferenciados, o uso de técnicas inovadoras e a conquista de um público heterogêneo são caminhos promissores.

Isso porque muitas pessoas têm intolerâncias ou alergias e o número de vegetarianos e veganos vem crescendo de maneira contínua. Investir na venda de sorvetes que atendam a essa demanda é uma boa oportunidade.

Basicamente, sorveterias vendem sorvetes, mas é possível agregar produtos complementares e, assim, diversificar as vendas e aumentar os ganhos.

Sucos, açaí, vitaminas, picolés e sobremesas que combinam com sorvete (como brownies e bolos) são itens que podem ser comercializados em uma sorveteria. Com isso, é possível driblar a queda de vendas nos meses mais frios do ano.

Sabores diferenciados e técnicas inovadoras para conquistar um público heterogêneo são caminhos promissores. Além disso, é possível agregar produtos complementares e, assim, diversificar as vendas e aumentar os ganhos.

ESTRUTURA

Para uma pequena sorveteria que não produz sorvetes e gelatos, a estrutura necessária é muito simples. De acordo com o Sebrae, é preciso apenas um espaço de atendimento ao cliente com mesas e cadeiras, uma área de estoque com freezers e um pequeno escritório destinado à administração do negócio.

Mas a configuração pode variar, dependendo do modelo de negócio escolhido. No caso de empresas que fazem seus próprios sorvetes e gelatos, uma área de produção bem equipada é essencial. Como há diferentes categorias, é preciso verificar adaptações específicas na estrutura conforme a necessidade.

Outro aspecto importante é a localização da loja. O ideal é que o ponto escolhido fique em uma região movimentada, seja em um shopping ou na rua, para garantir movimento constante.

Uma sorveteria pode trabalhar com entregas, mas é preciso adotar cuidados (como embalagens especiais e menor tempo) para garantir que os pedidos cheguem ao cliente nas condições ideais.

Regulamentação específica

Formalizar o empreendimento é essencial para abrir uma sorveteria. Além de registrar o CNPJ, é necessário garantir que o local esteja apto para atividades comerciais. Deve-se obter o alvará de funcionamento, que pode exigir a licença dos bombeiros, e o alvará sanitário, obrigatório para empresas que lidam com alimentos.

Também é exigido, por lei, que a sorveteria tenha banheiros para clientes. A formalização transmite profissionalismo e minimiza riscos de multas, negativas de alvará e até interrupção das atividades.

FORNECEDORES

A escolha dos fornecedores também é essencial para o sucesso do negócio.

Pesquise com atenção: busque indicações e avalie os fornecedores – da matéria-prima aos itens para consumo, como taças e talheres. Garanta um suporte confiável e evite tomar decisões de última hora, que podem comprometer a qualidade do produto ou do atendimento.

Estabeleça parcerias sólidas: prefira empresas com boa reputação e experiência. Aqui, um relacionamento de confiança é essencial. Vale ressaltar que parcerias fortes oferecem mais segurança nas transações comerciais e colaboram para o desenvolvimento do negócio.