Sustentabilidade no comércio
28/07/2015 - 12h
No setor produtivo, há um bom tempo a sustentabilidade não é mais assunto restrito às indústrias poluidoras ou às grandes empresas. As lojas, lanchonetes, bares e pequenos mercados também têm sua parcela de responsabilidade ambiental. A preocupação com o meio ambiente, além de uma condição do mundo atual, é uma exigência dos clientes.
Muitas ideias que já estão em prática no comércio europeu estão se disseminando pelo varejo brasileiro. O comércio justo, a redução da emissão de carbono, o destino das embalagens, resíduos e detritos e o controle dos recursos hídricos, são algumas dessas soluções.
Essas ações são fundamentais porque, hoje em dia, os brasileiros estão preocupados com o meio ambiente e pagariam mais caro por produtos sustentáveis. Essa é a conclusão do estudo “O que motiva os consumidores do mundo”, difundido pelo IBOPE.
Segundo a pesquisa, 69% dos brasileiros afirmam que pagariam mais por um produto ambientalmente amigável, ficando atrás apenas da República Dominicana (83%), Equador (74%) e China (71%). Percentuais bem acima da média mundial que é de 45%.
O varejo de alimentos pode converter em vendas essa disposição do consumidor brasileiro de diversas formas. Três ações, entretanto, têm se destacado quando o assunto é a responsabilidade ambiental dos estabelecimentos: a redução do desperdício de comida no preparo das refeições; a utilização de produtos orgânicos, que não recebem agrotóxicos durante seu cultivo; e o comércio justo, quando o empresário obtém seus produtos de pequenos fornecedores da região onde atua, reduzindo os impactos do transporte e valorizando os pequenos produtores de alimentos. Com essas atitudes, os empresários respeitam o meio ambiente e atraem mais clientes.
Matéria Patrocinada: Brasil Kirin