Tudo sobre a comemoração de São João

Entretanto, tudo começou na Europa, como uma festa pagã que cultuava a natureza e a fertilidade. 

Ela foi trazida pelos portugueses por volta do século XII e caiu no gosto popular até que foi incorporada ao calendário festivo do catolicismo, celebrando figuras importantes dessa religião, como Santo Antônio (homenageado em 13 de junho), São João (homenageado em 24 de junho) e São Pedro (homenageado em 29 de junho).

Ou seja, no Brasil, ela ganhou um significado diferente e, por isso, celebramos o São João, conhecido como o “santo festeiro”. 

Vale lembrar que cada região do país tem suas particularidades e comemora de um jeito diferente. 

Curiosidades

Para comemorar o São João, alguns itens não podem faltar! Quadrilha, roupas, fogueira… tudo tem um porquê.

Começando pela quadrilha: você já reparou que alguns dos famosos passos da dança possuem nomes de origem francesa? Anarriê, por exemplo.

Já os trajes típicos são devido ao fato de que, antigamente, as festas eram promovidas pelas cortes.

Por isso, as mulheres apostavam em vestidos chamativos e rodados. Tradição que permanece até hoje, com os vestidos coloridos.

E a fogueira? Essa é uma herança greco-romana. Esses povos acendiam uma fogueira para agradecer aos deuses pela boa colheita.

Aqui no Brasil, ela se tornou um grande símbolo da festividade – e há quem acredite nela como uma forma de purificação. 

As bandeirolas também podem ter essa simbologia. No início, elas carregavam imagens de Santo Antônio, São João e São Pedro e eram imersas na água, que tinha como função purificar todos aqueles que se molhavam nela. 

Festa junina também tem casamento caipira, uma grande brincadeira para fugir dos padrões tradicionais do matrimônio e que tem relação com Santo Antônio, o “santo casamenteiro”. 

Festas juninas pelo Brasil

Nordeste