Gastronomia de rua

Muito popular nos Estados Unidos, o negócio de food trucks – empresas de alimentação que funcionam dentro de caminhões, peruas e vans – está bastante aquecido e já ganhou espaço em terras brasileiras.

As empresárias Carla Somose e Kelly Ferreira aproveitaram a oportunidade e investiram R$ 35.000,00 no Guia Food Trucks – um aplicativo para celulares e tablets, que informa a localização e o cardápio dos restaurantes itinerantes. Para os usuários, o app é gratuito e os veículos pagam R$ 80,00 de mensalidade.

O modelo de negócio adapta-se a diferentes tipos de refeições: sanduíches, massas, crepes, pizzas, batatas fritas, espetinhos, saladas, churros ou sorvetes. Alguns empresários já oferecem opções gourmet, como o hot-dogfrancês ou o escondidinho feito de purê de batata com recheios de carne seca, calabresa, camarão ou banana. Os food trucks de comida japonesa também são muito procurados. As temakerias fazem sucesso ao montar suas iguarias com ingredientes selecionados pelos próprios clientes.

Para criar um food truck é preciso ser um profissional multifuncional – saber cozinhar, limpar, gerenciar pessoas. Ter experiência com trabalho em equipe e atendimento ao público também é fundamental. Além disso, um plano de negócios vai ajudá-lo a prever gastos e dar orientação para seus investimentos (compra da quantidade certa de comida e bebida, despesas com funcionários, formas de recebimento, divulgação, definição de capital de giro – tudo deve estar incluso nesse estudo).

Fique atento à legislação local. No ano passado, por exemplo, em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad sancionou uma lei que muda as regras para venda de comida de rua e, no último mês de maio, ele assinou um decreto que veta o comércio de bebidas alcóolicas. É preciso ainda definir o conceito do seu negócio e, com base nisso, o cardápio que será servido. Para tanto, a escolha do fornecedor é parte essencial. Busque sempre: melhor preço, boas condições de pagamento e qualidade nos produtos. Esperamos você aqui no Assaí!